sexta-feira, 8 de julho de 2016

Independence Day: O Ressurgimento



X-Men Apocalipse, eu até veria no cinema, mas não me esforçaria tanto. Warcraft eu fazia mais questão de ver, mas a bilheteria não foi muito boa e o filme saiu logo de cartaz antes que eu pudesse ir - fiquei apaixonada com o bebezinho orc no trailer. Enfim, esta semana tive um tempo, acabei vendo Independence Day: O Ressurgimento, que eu também não fazia tanta questão de ver, mas vai lá. Até comecei a rever o filme original semana passada (vi pela primeira vez no cinema quando lançou), mas parei no meio. Foi bom para me lembrar um pouco da história e das personagens.

Após 20 anos do ataque do filme original, novamente no dia da indepencia americana, os alienígenas retornam para fazer o que não conseguiram antes, conquistar o planeta - as intenções e como as conseguirão são explicadas no decorrer do filme - o que não é necessariamente uma coisa boa. Vemos como estão as personagens do primeiro filme: o presidente e sua filha, os cientistas interpretados por Jeff Goldblum e Brent Spiner (o eterno Data de Star Trek Nova Geração), o piloto vivido pelo Will Smith (que não está no filme) e seu filho; e introduz as novas personagens ou, para ser mais correto, a nova geração.

Esta continuação, que na minha opinião era desnecessária assim como a maioria delas e dos remakes, demorou para engrenar. Enquanto no primeiro filme, temos uma apresentação rápida, mas eficaz das personagens e já começa com os alienígenas chegando e destruindo tudo, aqui a apresentação foi bem maior e faltou um pouco de ação neste início, meio lento e paradão. Talvez pela quantidade maior de personagens, já que mostrou o que havia acontecido com as pessoas do primeiro filme e apresentava as novas personagens também. E quando os alienígenas chegaram, não teve o mesmo impacto do primeiro filme, o que é meio óbvio. E mesmo depois no decorrer do filme, faltou impacto, que foi o ponto forte do primeiro filme. Talvez esteja comparando demais os dois filmes, mas é o que se faz com uma continuação.

SPOILERS daqui em diante

Os humanos pegaram as tecnologias dos alienígenas e a usaram, com isso fizeram naves parecidas com a deles e construiram uma base na lua, um posto de observação para alertar futuros ataques. Lá ficam os novos pilotos, entre eles, Jake Morrison (Liam Hemsworth de Jogos Vorazes), amigo da academia dos filhos do presidente e do piloto vivido por Will Smith.

Uma nova nave alienígena aparece e imediatamente é atacada por um canhão de energia - feito com a tecnologia alienígena. Mas tarde revela-se que esta nave não era da mesma raça que atacou o planeta anos atrás, mas de um inimigo deles que vieram nos avisar e ajudar na nova invasão que começa logo em seguida. Achei a introdução desta nova raça alienígena meio sem sentido. É claro que quando se faz uma continuação, precisa-se expandir a história, caso contrário fica repetitivo. Mas aqui pareceu encheção de linguiça e uma explicação de onde é esta raça alienígena e o que querem. Isto pode parecer legal, mas acho que o filme original foi bom porque não se preocupou em explicar muito as coisas. Esse moda do cinema atual do realismo excessivo e explicar tudo estraga um pouco, ou muito, a diversão. Tudo fica muito sério. O maior exemplo disso é Highlander 2 que quis explicar a origem de tudo e foi um desastre total.

Enquanto isso, o cientista David Levinson (Jeff Goldblum) está na África investigando uma nave e uma cratera remasnecente do primeiro ataque ao lado de uma psicóloga que trabalha com os afetados pelo ataque. Isto revela a linguagem, ou idioma, dos ets e a sua estrutura hierárquica. Lanço aqui uma pergunta: Por que toda raça alienígena que invade a Terra tem uma comunicação telepatica e estrutura social de colmeia ou formigas com uma rainha super poderosa que manda em tudo e reles operários que morrem assim que a rainha mãe é destruída? A sensação que tenho é que estou sempre assistindo a mesma coisa. A resposta que encontro é: fica mais fácil para derrotá-los quando se percebe que só é necessário matar um deles enquanto no começo parece muito difícil porque são muitos e sempre tem mais.

O pai do David, Julius Levinson (Judd Hirsch), é o alívio cômico do filme. Ou deveria ser, mas não funcionou.

No final tudo se junta para uma batalha decisiva, que apesar de ter bastante ação, ainda achei fraca.

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